O Inexplicável: A mulher que desafiou Deus

Uma jornada de fé, superação e o poder do inexplicável

No cenário da vida, onde a lógica e a ciência frequentemente ditam as regras, surgem histórias que desafiam toda compreensão. Relatos que transcendem o ordinário, tocando o âmago da fé e da resiliência humana. A história de Marta Anders, uma ex-atriz global que se viu diante do abismo da morte e, em um ato de desespero e coragem, ousou desafiar o próprio Deus, é uma dessas narrativas. Sua jornada, marcada por uma doença devastadora e uma cura considerada milagrosa, não apenas transformou sua vida, mas também se tornou um farol de esperança para milhões, sendo inclusive tema de documentários no renomado History Channel.

Este artigo mergulha profundamente na trajetória de Marta Anders, explorando os detalhes de sua vida antes da doença, o impacto avassalador do diagnóstico, o momento crucial de seu desafio a Deus, a extraordinária cura e sua subsequente conversão. Buscaremos desvendar os mistérios por trás de sua recuperação, corroborando sua experiência com relatos bíblicos de curas extraordinárias e oferecendo uma perspectiva abrangente sobre o poder da fé. Prepare-se para uma narrativa progressiva e dramática, onde o inexplicável se torna a mais pura realidade.

1. A vida antes do inexplicável

Antes de sua vida ser marcada pelo milagre e pela fé inabalável, Marta Anders era uma figura proeminente no cenário artístico brasileiro. Nascida no Espírito Santo em 1945, sua infância foi permeada por uma atmosfera de espiritualidade, embora de uma natureza diferente daquela que viria a abraçar. Criada em uma família de classe trabalhadora e com fortes laços com o espiritismo, Marta desde cedo teve experiências que a conectavam a um mundo além do visível.

Ela relata que via espíritos desde a infância e participava ativamente de sessões espíritas realizadas em sua própria casa. Essas vivências iniciais, embora distintas de sua fé posterior, já indicavam uma sensibilidade e uma abertura para o transcendental que, de alguma forma, moldariam seu destino.

Com o passar dos anos, o talento e a beleza de Marta Anders a impulsionaram para o estrelato. Ela se tornou uma atriz e modelo de sucesso, conquistando seu espaço na televisão brasileira, especialmente na Rede Globo. Sua carreira florescia, e ela desfrutava do auge de sua popularidade, participando de novelas e projetos que a tornaram um rosto conhecido em todo o país.

Aos 29 anos, no auge de sua carreira, Marta estava prestes a assinar um grande contrato, um marco que consolidaria ainda mais seu sucesso profissional. No entanto, o destino reservava um caminho inesperado, uma prova que a levaria a questionar tudo o que conhecia e a buscar respostas em um lugar onde a ciência e a lógica não poderiam alcançar.

Inexplicavel

2. O desafio da doença

Foi em meio a uma batalha pessoal pela guarda de seu filho Albert que a vida de Marta Anders tomou um rumo inesperado e a mergulhou em um pesadelo. Aos 28 ou 29 anos, um pequeno caroço surgiu em seu rosto. Inicialmente, parecia uma picada de inseto, algo insignificante que logo desapareceria. No entanto, o que parecia ser um incômodo trivial rapidamente se transformou em um terror avassalador. O caroço cresceu de forma alarmante, atingindo o tamanho de um ovo e desfigurando seu rosto de maneira brutal. O diagnóstico médico foi implacável: linfosarcoma, um tipo agressivo de câncer linfático.

O tumor não apenas deformou sua face, mas também começou a consumir sua vida. A visão de seu olho esquerdo foi comprometida, e a boca e a garganta foram severamente afetadas, tornando a alimentação uma tortura e a fala quase impossível. A dor era excruciante, uma constante lembrança da doença que a devorava por dentro. O mais chocante, e talvez o mais dramático, era a deterioração física visível: a carne em seu rosto começou a apodrecer, exalando um odor fétido que atraía insetos.

Marta, em seu desespero, quebrou todos os espelhos de sua casa e cobriu os azulejos para evitar a visão de sua própria imagem, um reflexo da devastação que a doença havia causado. Ela relata: “Eu quebrei todos os espelhos da minha casa. Tapei o azulejo para eu não ver, porque ele já estava com quase 10 cm de altura. A mama, eu botava meio metro de atadura e puxava aquilo de manhã”.

Diante de um quadro tão desolador, Marta Anders buscou auxílio em todas as direções possíveis. Desesperada por uma cura, ela se lançou em uma jornada por diversas religiões e práticas espirituais. Do espiritismo, que já fazia parte de sua vida, ao candomblé, umbanda e igrejas católicas, ela tentou de tudo. Chegou a passar uma noite em uma cova de cemitério e a realizar despachos para Iemanjá, em um último e desesperado apelo por intervenção divina. Contudo, a cada tentativa, a resposta era a mesma: nada funcionava.

Os guias espirituais, antes fontes de consolo, agora lhe diziam que sua missão na Terra havia chegado ao fim, e que ela deveria aceitar seu sofrimento e a morte iminente. Desenganada por nove médicos e internada na Santa Casa de Misericórdia para aguardar o fim, Marta Anders se viu sozinha, à beira do abismo, com a vida escorrendo por entre os dedos.

3. O grito no vazio: O desafio a Deus

No auge de seu sofrimento, desenganada pela medicina e abandonada pelas crenças que antes a guiavam, Marta Anders se viu em um quarto de hospital, aguardando o inevitável. A dor física e emocional atingiu seu ápice, e foi nesse momento de completa desolação que ela proferiu um grito que ecoaria não apenas em seu interior, mas que, segundo seu relato, alcançaria os céus. “Eu não aguentava mais. Falei: ‘Se existisse um Deus, que injustiça! Eu quero falar com Ele! Que que eu fiz para merecer isso?'”. Essa frase, carregada de angústia e revolta, marcou o ponto de virada em sua história, um desafio direto à existência de uma força maior que parecia tê-la abandonado.

Foi nesse instante de desespero que o inexplicável se manifestou. Marta relata ter tido uma visão vívida e transformadora: “Eu comecei a ver umas figuras ali no meio, uns seres branquinhos. Um estava bem perto da minha cama, ele tinha um papel na mão. Frio! Estavam de luvas. Eu me lembro das costurinhas da luva. E um papel. Depois eles foram se tornando translúcidos. Estavam ali por minha causa, porque estavam um olhando para mim e os outros falando. Eles falavam em sons musicais. Parecia canto“. Essa experiência mística, que transcendeu a realidade de seu leito de morte, foi o prenúncio de uma mudança radical.

Após essa visão, o que parecia impossível começou a acontecer. Os médicos, que já se preparavam para entubá-la, ficaram perplexos. O tumor, que havia crescido a proporções assustadoras, com quase 10 centímetros de altura, rompeu. Marta descreve o momento com detalhes chocantes: “Eu quebrei todos os espelhos da minha casa. Tapei o azulejo para eu não ver, porque ele já estava com quase 10 cm de altura. A mama, eu botava meio metro de atadura e puxava aquilo de manhã”.

O pus e pedaços de carne apodrecida começaram a escorrer, um processo doloroso, mas que, de forma inexplicável, sinalizava o início de sua cura. Aquele desafio, proferido em meio à dor mais profunda, havia sido ouvido, e a resposta estava se manifestando de uma forma que a ciência não poderia explicar.

4. O milagre e a transformação

Apesar de ter sido diagnosticada com um câncer terminal e desenganada por todos os médicos, Marta Anders foi curada. A recuperação, que desafiou todas as expectativas da medicina, foi um evento que ela descreve como um milagre direto de Deus. A sensação ao receber a notícia da cura foi tão avassaladora que ela mal conseguia processar. “Aquilo foi surgindo do chão, aquele granulado de uma TV quando sai do ar, e cobrindo os médicos. E o ouvido zumbindo. Eu não lembro como eu saí dali, mas eu me lembro quando eu cheguei na frente do instituto para tomar um táxi, eu caí de joelhos”.

Essa experiência transformadora levou Marta a abandonar suas antigas crenças e a abraçar o cristianismo. Sua conversão não foi imediata à cura, mas um processo que se consolidou oito anos depois, como ela mesma menciona em suas redes sociais. Do palco, onde antes brilhava como atriz, Marta Anders passou para o púlpito, dedicando sua vida a compartilhar seu testemunho de fé e superação (Vídeo abaixo). Ela se tornou uma palestrante e escritora, utilizando sua voz para propagar a mensagem de que “Deus existe” e que milagres são possíveis.

Seu livro, intitulado “A Mulher que Desafiou a Deus“, é um relato detalhado de sua jornada, desde as passarelas e estúdios da TV Globo até a doença incurável e o milagre que a fez cristã.

Com uma humildade tocante, Marta Anders reconhece a singularidade de sua experiência: “Eu sou um milagre. Isso não é normal, eu sei que isso não é normal. E eu nem sei por que isso aconteceu comigo. Eu não sou boa, eu não sou humilde, eu sou normal. E não sei por que isso aconteceu”. Sua vida hoje é um testemunho vivo do poder da fé e da intervenção divina, inspirando a muitos a buscar uma conexão mais profunda com o transcendente e a acreditar no inexplicável.

5. A fé que move montanhas

A história de Marta Anders, com sua cura inexplicável, ecoa as muitas narrativas de milagres e curas extraordinárias encontradas nas Escrituras Sagradas. A Bíblia, do Antigo ao Novo Testamento, está repleta de exemplos do poder divino em restaurar a saúde e a vida, demonstrando que a fé pode, de fato, mover montanhas. Esses relatos não são apenas histórias antigas, mas testemunhos atemporais da intervenção de Deus na vida humana, corroborando a experiência de Marta Anders e oferecendo uma perspectiva mais ampla sobre o inexplicável.

O poder da oração e a intervenção divina

Um dos pilares da cura divina na Bíblia é a oração. Em Tiago 5:15, lemos: “E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados“. Este versículo ressalta a conexão entre a fé, a oração e a cura, sugerindo que a súplica sincera e cheia de crença pode desencadear a ação de Deus. Exemplos notáveis incluem a cura de Naamã, o leproso sírio, que foi purificado após mergulhar sete vezes no rio Jordão, conforme a instrução do profeta Eliseu (2 Reis 5:1-14). Sua cura não foi resultado de um tratamento médico convencional, mas de um ato de obediência e fé na palavra de Deus.

Jesus, o mestre que restaura vidas

O Novo Testamento apresenta Jesus Cristo como o maior exemplo de transformação. Seus milagres de cura são numerosos e variados, demonstrando seu poder sobre todas as enfermidades. Ele curou cegos, paralíticos, leprosos, e até mesmo ressuscitou mortos. A mulher com hemorragia, que tocou a orla de suas vestes e foi curada instantaneamente, é um testemunho poderoso da fé (Marcos 5:25-34). Jesus disse a ela: “Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.”. Essa passagem destaca que a fé da mulher foi o catalisador para sua cura, não apenas o toque físico.

Outro exemplo marcante é a cura do paralítico de Cafarnaum, que foi levado a Jesus por seus amigos através do telhado. Vendo a fé deles, Jesus perdoou os pecados do homem e o curou, fazendo-o levantar e andar (Marcos 2:1-12). Esses relatos bíblicos não apenas confirmam a possibilidade de curas extraordinárias, mas também enfatizam o papel central da fé e da intervenção divina. A experiência de Marta Anders, embora moderna, se alinha a esses princípios milenares, reforçando a ideia de que o poder de Deus transcende as limitações humanas e científicas.

Perguntas frequentes sobre o inexplicável

A história de Marta Anders e outros relatos de curas extraordinárias frequentemente levantam questões sobre a natureza dos milagres, a relação entre fé e ciência, e a intervenção divina. Abaixo, respondemos a algumas das perguntas mais comuns sobre o inexplicável e a cura pela fé.

O que é um milagre de cura?

Um milagre de cura, no contexto religioso, é geralmente definido como uma intervenção divina que resulta na recuperação de uma doença ou condição física que a medicina não consegue explicar ou curar. É visto como um evento que transcende as leis naturais e científicas, atribuído diretamente ao poder de Deus ou de uma força espiritual superior.

A ciência pode explicar todos os milagres?

A ciência busca explicações racionais e baseadas em evidências para os fenômenos. Embora muitos eventos que antes eram considerados milagres tenham sido explicados pela ciência ao longo do tempo (devido ao avanço do conhecimento médico e tecnológico), ainda existem casos, como o de Marta Anders, que permanecem sem uma explicação científica satisfatória. Para os crentes, esses casos reforçam a ideia de que há dimensões da realidade que vão além da compreensão humana e da capacidade da ciência de explicar.

Como a fé se relaciona com a cura?

A fé é um elemento central em muitas narrativas de cura, tanto religiosas quanto pessoais. Em diversas tradições espirituais, a fé é vista como um pré-requisito para a cura, um canal através do qual o poder divino pode operar. Acredita-se que a fé pode influenciar o estado mental e emocional de uma pessoa, o que, por sua vez, pode ter um impacto positivo no processo de cura física, mesmo que os mecanismos exatos não sejam totalmente compreendidos pela ciência. Além disso, a fé pode proporcionar esperança e resiliência diante da adversidade, elementos cruciais na jornada de recuperação.

Existem outros casos semelhantes ao de Marta Anders?

Sim, a história de Marta Anders não é um caso isolado. Ao longo da história e em diversas culturas, existem inúmeros relatos de curas consideradas milagrosas, muitas vezes associadas à fé e à intervenção divina. Esses testemunhos são encontrados em textos religiosos, tradições orais e, mais recentemente, em documentários e programas de televisão, como o próprio “Inexplicável” do History Channel, que explora fenômenos que desafiam a lógica e a ciência. Embora cada caso seja único, eles compartilham o elemento comum de uma recuperação que transcende as expectativas médicas e é atribuída a uma força superior.

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