Sexta-feira Santa: dia sagrado ou feriado?

Sexta-feira Santa dia sagrado ou feriado
Sexta-feira Santa dia sagrado ou feriado

Sexta-feira Santa: dia sagrado ou feriado?

1. O que aconteceu na primeira Sexta-feira Santa?

A origem da Sexta-feira Santa remonta ao século I d.C., quando Jesus de Nazaré foi julgado, condenado e crucificado em Jerusalém. Segundo os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, os acontecimentos começaram na noite de quinta-feira, com a Última Ceia. Na madrugada, Jesus foi preso no Getsêmani, julgado por Caifás, o sumo sacerdote, e levado a Pôncio Pilatos. Mesmo sem encontrar culpa, Pilatos cedeu à pressão popular. Por volta do meio-dia de sexta-feira, Jesus foi crucificado no monte Gólgota. Às 15h, Ele entregou o espírito, e nesse momento, a cortina do Templo rasgou-se de alto a baixo (Mateus 27:51).

2. Por que essa data se tornou um marco no calendário cristão?

A crucificação de Jesus não foi apenas um evento histórico, mas tornou-se o momento mais sombrio da história da humanidade. Veja agora um relato completo da crucificação de Jesus sob a visão histórica, médica, bíblica e pessoal.

A crucificação sob a visão histórica

Os cristãos há muito tempo usam a cruz como símbolo de fé, como ícone, por assim dizer. Os cristãos começam a usar a cruz, decorar suas casas com a cruz e fazer o sinal da cruz. Nos primeiros dias do cristianismo, começando com um Pai da igreja chamado Tertuliano. É um pouco chocante que esse símbolo tenha sido escolhido, porque era uma sentença de morte para alguém ser crucificado e era a maneira mais vergonhosa, dolorosa e desonrosa de morrer.

A dor e o horror da crucificação são tão avassaladores que uma palavra foi criada para explicar o sofrimento: “excruciante” deriva do termo latim que significa “intensamente doloroso”. Ela vem do latim EXCRUCIARE, “torturar, atormentar”, formada por EX-, “para fora”, mais CRUCIARE, “submeter à tortura da cruz”, de CRUX, “cruz”.

O que sabemos historicamente é que em dias mais modernos, algumas crucificações prosseguiram nos dias de Adolf Hitler, ele mandou crucificar judeus. Além disso, os nazistas durante a Guerra Mundial crucificaram seus inimigos nas laterais de celeiros e em árvores com baionetas atravessando seus ombros, pescoço e, com os homens, até nos testículos.

O Khmer Vermelho no Camboja crucificou seus inimigos. Na África, nas regiões do Sudão e Darfur, ainda em 2002, 88 pessoas foram crucificadas , incluindo duas crianças. Até hoje extremistas islâmicos em todo o mundo ocasionalmente crucificam os cristãos, como forma de ridicularizar nosso Cristo. Algumas nações usaram a crucificação para declarar que o cristianismo é proibido e para desencorajar qualquer um de adorar Jesus Cristo como Deus. Por exemplo, em 1597, 26 pessoas foram crucificadas no Japão por sua fé cristã. Isso ainda em todo o mundo como aconteceu ao longo da história. A crucificação é, em última análise, o terror promovido pelo Estado.

Começou, acredita-se, cerca de 800 a.C. com os persas. Os persas começaram empalando os inimigos do Estado. Eles utilizavam uma longa estaca pontiaguda e a atravessavam pelo tronco da pessoa que era considerada inimiga do Estado. Eles cavavam um buraco, colocavam a estaca no buraco, de modo que a pessoa fosse empalada e sofresse uma morte muito violenta, sangrenta e prolongada. Isso continuou até a época de Alexandre. E o que Alexandre fez foi adicionar uma barra transversal, o que permitiu que a crucificação fosse mais dolorosa e prolongada.

A crucificação foi de fato aperfeiçoada pelo romanos que crucificaram Jesus de Nazaré. Os romanos se revezavam atormentando os prisioneiros, buscando provocar a dor mais incrível e mais prolongada possível. Tornou-se uma espécie de esporte ou competição para os soldados romanos.

Nos dias de Jesus, a cruz possuía duas partes. Primeiro, havia algo chamado estipe, que seria a coluna, que provavelmente permanecia no local e pesava cerca de 90 kg. Além disso, na parte superior, havia o patíbulo. Nós o conhecemos como barra horizontal, que às vezes era afixado no ponto central e muita vezes na parte superior. E essa pessoa seria forçada a carregar essa barra horizontal de cerca de 45 kg até o local da crucificação, onde seria afixada naquela coluna, e foi isso que aconteceu com o Senhor Jesus.

Alguém pendurado na cruz poderia ficar pendurado por horas ou dias. Muito da duração do sofrimento dependia da profundidade do açoitamento. O espancamento antes da crucificação poria fim à vida de muitos homens, de modo que eles sequer chegavam ao local da crucificação. Todas as crucificações nos dias de Jesus, público e vergonhoso não eram realizadas de forma privada em consideração à reputação ou família da pessoa. Objetivo era muito parecido com a de uma decapitação hoje transmitida simultaneamente na internet: criar terror e incutir medo. Então, imagine ir a um parque, shopping ou mercearia e do lado de fora próximo à entrada, haver alguém pendurado, sangrando, chorando e morrendo. Essas eram as circunstâncias em torno da crucificação antiga.

Obras de arte cristãs retratam cruzes muito altas, e isso provavelmente não é o mais preciso. A maioria dos historiadores acredita que as pessoas eram crucificadas na altura dos olhos. Jesus provavelmente foi crucificado assim, pois quando foram colocar uma esponja em sua boca, conseguiram fazê-lo com um galho, o que provavelmente significa que ele estava na altura dos olhos. Isso também permitiria que aqueles que odiavam e desprezavam os crucificados pudessem olhá-los bem os olhos, xingá-los, zombar deles, fazer apostas sobre o momento da sua morte.

As mulheres raramente eram crucificadas e, quando o eram, geralmente eram viradas porque mesmo aquele povo bárbaro não queria ver o olhar horripilante no rosto da mulher moribunda. Muitas vezes também, havia um incrível tormento psicológico como parte da crucificação, o que significa que o homem seria crucificado, e então puniriam e às vezes até executariam sua esposa e filhos na frente dele para atormentá-lo psicologicamente. E enquanto as pessoas assistiam horrorizadas, a mensagem era muito clara: o modo como este homem se comportou ou o que quer que este homem acreditava, você não deveria repetir ou enfrentará o mesmo destino.

Alexandre Janeu (127 a.C.) era um sumo sacerdote judeu, crucificou 800 fariseus, líderes religiosos judeus. E antes mesmo de morrerem pendurados na cruz, ele matava as esposas e filhos na frente de seus maridos e pais. Em 518 a.C. Dário, rei da Pérsia, cricificou 3.000 babilônios para advertir seus inimigos. Além disso, em 332 a.C. Alexandre, o Grande crucificou 2.000 inimigos em Tiro em um dia. Em 71 a.C., o dia em que o gladiador Espártaco morreu em uma batalha, Alexandre crucificou 6.000 soldados combatentes inimigos ao longo de um trecho de 190 km de rodovia.

Imagine no mundo antigo, você atravessando uma rodovia e, ao longo de 190 km há 6.000 homens em um único dia crucificados, sangrando, suando, urinando, defecando, gritando, morrendo enquanto suas mães, seus pais, seus amigos, seus irmãos, suas irmãs, suas esposas e filhos assistiam horrorizados. Este era o mundo antigo e era o modo da antiga crucificação. É até possível que Jesus de Nazaré, quando menino, tenha visto uma crucificação em massa. Por volta da época em que Jesus nasceu houve uma revolta judaica contra o governo romano e crucificaram 2.000 judeus. Isso nos faz pensar que talvez Jesus tenha visto isso. E se sim, ele pôde ver algo do horror e do futuro que o esperava.

A crucificação é a forma mais apavorante de morrer. Tem sido assim ao longo da história. O objetivo da crucificação era destruir a vida de alguém e destruir qualquer um que quisesse continuar seu legado. Há um antigo hino cristão que corretamente chama a crucificação e a cruz de de um “símbolo de sofrimento e vergonha”, e é exatamente isso que era e é. Ao longo da história, todas as culturas concordaram que não há nada pior do que ser crucificado.

O historiador judeu Josefo (31b.C.) a chamou de “the most wretched of deaths.”, isto é, “a mais deplorável das mortes” . O líder romano Cícero (63 b.C.) disse: “Era o castigo mais cruel e terrível.”. O filósofo grego Platão (384 b.C.) disse: “O justo homem que é considerado injusto será açoitado, torturado, amarrado, terá os olhos queimados e, finalmente, após sofrer todo tipo de mal, ele será empalado.”

O povo de Deus sempre considerou alguém que foi crucificado como maldito. Em Deuteronômio 21:22-23 o próprio Moisés diz isso, e é uma profecia sobre a que Jesus Cristo, Jesus de Nazaré, suportaria por nós por amor. “Se um homem tiver cometido um pecado digno de morte, e for morto e tiveres pendurado num madeiro, pois aquele que é pendurado foi amaldiçoado por Deus”. O apóstolo Paulo em sua carta aos Gálatas cita exatamente essa frase e nos lembra que Jesus Cristo, Jesus de Nazaré, nosso Senhor, Deus, criador, salvador, foi amaldiçoado na cruz em nosso lugar por nossos pecados. Além disso, aqueles que adoram Jesus por sua morte e ressurreição foram ridicularizados e odiados.

Acredita-se que tenha sido feita por volta de 200 d.C., uma pintura antiga que foi encontrada na parede de uma caverna e retrata um homem sendo crucificado, e ele tem a cabeça de um burro, mas o corpo de um homem. Sei que a linguagem é forte, mas as imagens também são, e as imagens indicam que quem adora Jesus, está apenas adorando um burro morto.

E a citação abaixo diz: “Alexamanos adora seu deus”. O que quero dizer é: não há nada pior que a crucificação. Não há mais nada dolorosa, mais vergonhoso, mais público. Não há nada que seja mais horrível e assombroso. E quando alguém era crucificado, era considerado abandonado por Deus, e muitas vezes até abandonado pela família.

Muitas vezes os corpos eram deixados na cruz, para que os abutres e os animais selvagens devorassem a carne. Às vezes, os corpos eram jogados em um lixão para serem decompostos de maneira desonrosa ou jogados aos cães selvagens para que os devorassem. Esta é a história da crucificação.

A crucificação sob a visão médica

A narrativa da Bíblia simplesmente diz que eles levaram Jesus e o açoitaram. A razão pela qual a Bíblia não dá muitos detalhes é porque os destinatários originais viram homens serem açoitados e crucificados. E após ver tal cena, ela não precisava ser explicada a você porque você era atormentado por ela pelo resto da vida.

O açoitamento era usado pelos romanos para iniciar o processo de morte de um criminoso. Era um cabo geralmente feito de madeira. Dele saíam longas tiras de couro. Na ponta de cada tira de couro, havia uma bola geralmente feita de metal ou talvez pedra, e o objetivo era surrar e sensibilizar a carne para amolecer o tecido para que os ganchos pudessem penetrar o mais fundo possível.

Os ganchos eram muitas vezes feitos de ossos ou metal e perfuravam os tecidos e órgãos profundos do corpo do homem. O corpo do homem seria afixado, geralmente a um poste ou sobre uma pedra, de modo que seus ombros, costas e nádegas ficassem expostos e um soldado de cada lado com um flagrum ou um chicote de nove tiras chicotearia o homem nas costas, e então o gancho penetraria na carne sensível e assim eles literalmente arrancariam a carne do homem.

Isso iniciaria contusões no nível mais profundo dos órgãos, deixaria o coração em estado de choque e alguns relatos antigos fora da Bíblia dizem que a costela do homem sairia voando de seu corpo apenas com o açoite.

Nesse ponto, a pele, os músculos, os ossos estão feridos, os pulmões lutam para respirar, há danos nos tecidos profundos e o processo da morte se inicia. Muitos homens morreriam por causa do açoitamento. Eles se querer chegavam à crucificação. E quanto mais você fosse açoitado, mais rapidamente você morreria se ainda estivesse vivo para ser crucificado. A essa altura, um criminoso, inclusive Jesus, que foi tratado como criminoso, estaria com o corpo em estado de choque total.

Neste ponto, há perde significativa de sangue e o coração está sobrecarregado. Alguns especialistas médicos disseram que o equivalente seria um tiro de espingarda nas costas nuas à queima-roupa. Isso é exatamente o que o açoite causava. E então, a vítima, se permanecesse viva após o açoite, seria pendurada em uma cruz. E há um debate histórico, alguns acham que as vítimas, eram de fato perfuradas na cruz pelas mãos com basicamente o equivalente a um dormente.

Houve um pesquisador alemão na década de 1930 que iniciou uma série de experimentos e provou que se um homem fosse crucificado pela mão, o que restava na mão, não poderia sustentar o peso do corpo. E assim acreditava-se que Jesus provavelmente foi crucificado como a maioria dos homens , pelo pulso, e talvez as mãos tenham sido amarradas com uma corda à cruz para ajudar a segurar o corpo, e eles pregaria o homem através dos mais sensíveis centros nervosos do corpo humano. Isso causaria espasmos, o corpo ficaria em tremendo choque e cada movimento seria incrivelmente doloroso.

E assim, acredita-se que Jesus, como a maioria dos que foram crucificados no mundo antigo, foi crucificado ao ser pregado à barra que carregava e pregado à coluna que permanecia no lugar. É improvável que no mundo antigo os homens carregassem a barra transversal e a coluna, porque juntas pesariam cerca de 135 kg. E após o açoite, eles estariam em condições médicas terríveis.

Crucificação de Jesus
Crucificação de Jesus

Mas não se engano, isso aconteceu com Jesus de Nazaré. Ele próprio, um carpinteiro, havia cravado muitos pregos e, de repente, esses mesmos pregos foram cravados em suas mãos e pés, e seus pés provavelmente foram colocados um sobre o outro, conforme representado na maior parte de artes cristãs. Além disso, ouvimos o seguinte sobre a crucificação. Sêneca no mundo antigo relata: “Alguns ficam pendurados de cabeça para baixo, outros recebem estacas nos órgãos genitais, outros ainda estendem os braços no patíbulo”, que é a barra transversal.

Josefo quando houve uma crucificação em massa de judeus nos dias do Império Romano, cita: “Por raiva e ódio, eles se divertem pregando seus prisioneiros em diferentes posturas”, o que quero mostrar é: havia diferentes maneiras pelas quais diferentes soldados crucificavam diferentes criminosos. E não havia consistência. Era o que eles consideraram mais doloroso e terrível no momento.

Como alguém morreria? Sabemos dos especialistas médicos que a causa da morte variava de homem para homem. Alguns homens morriam devido ao açoitamento, alguns homens morriam devido à exposição aos elementos, alguns homens morreriam de insuficiência cardíaca ou ataque cardíaco, alguns morreriam de desidratação e outros asfixia. A asfixia era talvez a forma mais comum de morte.

Na crucificação, quando seus braços estão estendidos acima da cabeça e seu corpo está apoiado na cruz, é incrivelmente difícil encher seus pulmões de ar fresco, e assim você perde e recobra a consciência. Dessa forma, para prolongar sua vida, você se ergueria sobre seus pés crucificados ou faria força para cima com suas mãos crucificadas, mas a intensidade da dor que seria enviada por seu corpo enquanto seus centros nervosos se contraíam e convulsionavam seria inconcebível.

E os homens precisavam decidir se estavam dispostos a suportar um pouco mais de dor para que pudessem respirar mais uma vez. Eventualmente, seu corpo se apoiaria na cruz, ao ponto em que não pudessem mais encher de ar seus pulmões e morreriam dolorosamente, muitas vezes por asfixia. Isso explica porque algumas pessoas ficavam penduradas na cruz por mais de nove dias, perdendo e recobrando a consciência. E se quisessem apressar a morte de alguém, quebrariam suas pernas para não conseguirem mais erguer e encher os pulmões de ar.

A revista da Associação Médica Americana fez uma intensa investigação sobre a crucificação. Eles lançaram um artigo especial intitulado “Sobre a morte física de Jesus Cristo”. Ele dizem: “É nossa intenção apresentar não tratados teológicos, mas sim um relato médico e historicamente preciso da morte física daquele chamado Jesus Cristo”. Eles dizem que o tempo de sobrevida geralmente variava de três ou quatro horas a três ou quatro dias e parece ser inversamente relacionado à gravidade do açoitamento.

Eles também relatam o fato de que mais tarde foi oferecido a Jesus um gole de vinagre de vinho de uma esponja colocada em um talo de hissopo de aproximadamente 50 centímetros, apoia fortemente a crença de que Jesus foi crucificado na cruz curta. Também lemos que suas declarações curtas e concisas devem ter sido notavelmente difíceis e dolorosas. Por voltas das 15 horas daquela sexta-feira, Jesus clamou em alta voz, inclinou a cabeça e morreu.

Eles dizem que no momento em que Jesus estava na cruz, “ele já estava morto”. Eles não quebraram suas pernas. Isso foi o cumprimento de uma profecia do Antigo Testamento (Salmos 34:20) de que nenhum de seus ossos seria quebrado. Também prova que Jesus morreu na cruz. Alguns propuseram uma teoria do desmaio, incluindo alguns estudiosos islâmicos dizendo que ele desmaiou e pareceu morto. No entanto, o registro médico mostra que ele de fato morreu. Uma lança então foi cravada em seu lado, e o Jornal da Associação Médica Americana diz que a ferida foi no tórax.

E diz ainda que um fluxo muito grande de sangue seria mais provável com uma perfuração do átrio ou ventrículo direito distendido e de pares finas que do ventrículo esquerdo de paredes espessas e contraído. Embora o lado da ferida talvez jamais seja estabelecido com certeza, o direito parece mais provável que o esquerdo. Sua suposição e sua conclusão é que quando o sangue flui do lado de Jesus, ele literalmente perfurou o seu pericárdio e Jesus literalmente morreu de um coração físico e espiritual partido.

Em conclusão, os especialistas médicos dizem sobre a morte de Jesus que uma arritmia cardíaca fatal pode ter sido responsável pelo aparente evento terminal catastrófico. E, por fim, a lança cravada entre suas costelas direitas provavelmente perfurou não apenas o pulmão direito, mas também o pericárdio e o coração garantindo assim sua morte. Esse é o resumo da morte clínica de Jesus Cristo.

Sexta-feira Santa

A crucificação sob a visão bíblia

A crucificação de Jesus foi prevista mil anos antes do seu nascimento. No livro de Salmos 22:16, diz que ele seria perfurado nas mãos e nos pés. O que é interessante sobre isso é que a promessa da crucificação de Jesus também foi a promessa da invenção da crucificação. A crucificação de Jesus foi prevista cerca de 100 anos antes de os persas começarem a crucificar pessoas. No entanto, a história da crucificação de Jesus é a mais importante da história do mundo. A pessoa mais importante na história do mundo é Jesus Cristo e do dia mais sombrio da história da humanidade foi o dia da sua morte.

A morte de Jesus é para os cristãos, um dos dias mais sagrados da história da humanidade. O outro, sem dúvida, é sua ressurreição para vencer a morte, perdoar o pecado e abrir o céu. Os cristãos chamam isso de evangelho ou boas novas da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Provavelmente o registro mais antigo do evangelho cristão é encontrado em 1 Coríntios 15.

A maioria dos estudiosos acredita que seja a primeira e mais antiga parte das Escrituras, remontando aos primeiros cristãos, cantando essas mesmas palavras como canção, hino ou credo na igreja. O apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15, diz: “Antes de tudo, vos entreguei…” O que Paulo está dizendo é que a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus é o evento e fato histórico mais significativo da história humana.

Ele diz: “Antes de tudo, vos entreguei, o que também recebi: que Cristo morreu” Isso é Sexta-Feira Santa.

“Por nosso pecados de acordo com as Escrituras”, diz ele. 1 Coríntios 15:3

Por centenas e milhares de anos, a palavra de Deus através dos profetas previu que Jesus viria e que Jesus morreria e que Jesus ressuscitaria. E então conclui dizendo: “Que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. (1 Coríntios 15:4)

Sabemos que Jesus foi crucificado com trinta e poucos anos. Ele era um jovem saudável e forte. Ele trabalhava como carpinteiro. Ele andava dezenas, centenas de quilômetros. Ele dormia do lado de fora. Ele gozava de ótima saúde e era um jovem vibrante e forte. Na noite antes de sua morte, ele celebrou a Páscoa judaica com seus discípulos.

Isso remonta aos dias de Moisés, quando Deus levou a morte a todos no Egito, com exceção daquelas famílias, que sacrificaram o cordeiro como um substituto para o pecado e pintaram os umbrais de suas casas com o sangue do cordeiro, para que a morte e a ira de Deus, passasse direto por aqueles que estavam cobertos pelo sangue do cordeiro.

Tudo isso prenunciava a Sexta-Feira Santa e a morte de Jesus de Nazaré. Que ele viria como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Paulo diz que ele é o nosso cordeiro pascal que foi morto. E que na cruz, Jesus derramaria seu sangue em nosso lugar por nossos pecados, para que a ira de Deus passasse direto por nós. Tudo isso foi prenunciado na festa da Páscoa e Jesus a celebrou com seus discípulos. Agora nos referimos a ela como a Última Ceia. Durante a Última Ceia, Jesus começou a profetizar sinistramente que seria traído por alguém que partia o pão com ele e esse alguém participaria do partir de seu corpo.

Crucificação de Jesus
Crucificação de Jesus

Jesus então passou uma noite inteira angustiado em um jardim chamado Getsêmani. Ele não conseguia dormir. Ele estava em agonia sabendo que sua morte estava chegando e a cruz estava se aproximando. A Bíblia diz, incluindo os escritos de um médico chamado Lucas, que ele começou a suar gotas de sangue.

Até hoje, os especialistas médicos nos dizem que essa é uma condição médica rara chamada hematidrose. Isso é evidenciado apenas naquelas pessoas que estão agoniadas de ansiedade, sabendo que um destino terrível as espera e seu corpo começa a expelir sangue pelos capilares, pois seu corpo não consegue lidar com o nível de estresse. Jesus passou a noite inteira orando, pedindo outra maneira de salvar os pecadores, em vez de sofrer a crucificação e suportar a ira de Deus. Seus amigos adormeceram e o abandonaram e ee ficou sozinho.

Nesse ponto, Judas havia partido para traí-lo e os discípulos o decepcionaram, e Jesus estava sozinho. De repente chega, Judas. Ele era o falso amigo de Jesus. Ele havia roubado Jesus e planejado seu assassinato ao longo de seus anos juntos. E Judas reuniu uma coleção de líderes religiosos e políticos que conspiravam para assassinar Jesus. Eles vieram sob o manto da escuridão.

Não foi um julgamento justo, foi uma execução planejada. Ele então foi submetido a uma série de julgamentos. As falsas testemunhas não entravam em consenso. Ele ficou acordado a noite toda, estava desidratado, exausto, andava quilômetros, precisou se defender. E, em certo ponto, foi vendado e espancado impiedosamente por uma multidão enfurecida de homens. A Bíblia diz que então ele foi quase totalmente despido em desonra. Um coroa de espinhos seria colocado em sua cabeça, zombando dele como Jesus de Nazaré, Reis dos Judeus e ele foi forçado a suportar açoites. O açoitamento de Jesus foi horripilante.

Enquanto estudamos o açoitamento e geral, quero analisar brevemente o açoitamento de Jesus mais especificamente. No momento em que terminaram de arrancar a carne de seu corpo e atormentá-lo impiedosamente, foi profetizado cerca de 700 anos antes pelo profeta Isaías que ele seria “tão desfigurado que nem pareceria um homem”. (Isaías 52:14) Isso significa que quando terminaram de açoitar Jesus, arrancar a carne de seu corpo, arranca sua barba, colocar uma coroa de espinhos em sua cabeça, se você o visse naquele estado e o conhecesse, não o teria reconhecido após o espancamento, sofrimento e açoitamento que ele suportou.

Crucificação de Jesus

Jesus então foi forçado a carregar sua barra transversal, que, como definimos, pesasse talvez mais de 45 kg, até o local da sua crucificação. Ela seria uma pedaço de madeira reciclada. Geralmente a barra transversal e os pregos usados para crucificar um homem eram usados repetidamente. Essa barra provavelmente tina sangue, lágrimas, suor de outros homens que morreram anteriormente.

Era madeira grosseiramente talhada, talvez como um dormente de 45 kg, e foi colocada em suas costa ensanguentadas e nuas. Deveria ser algo incrivelmente doloroso e Jesus foi obrigado a carregá-la por ruas estreitas enquanto os espectadores assistiam horrorizados. Hoje, em Israel, você ainda pode trilhar esse caminho. Chama-se Via Dolorosa ou Via Crucis.

Via Dolorosa
Via Dolorosa

A Blíbia diz que Jesus estava tão exausto do açoitamento, espancamento, noite sem dormir e desidratação, que caiu a barra transversal teria esmagado sua cavidade torácica. Especialistas médicos, incluindo a revista da Associação Médica Americana, que estudaram isso, dizem que causaria contusão torácica profunda e trauma.

Um especialista diz que seria o equivalente a um acidente de carro frontal em que o motorista é jogado contra o volante, sem usar sinto de segurança e sem airbag. Nesse ponto, você teria uma contusão profunda no peito. E se não recebesse tratamento médico, morrerá simplesmente por causa desse evento. Assim sendo, Jesus não pôde carregar a cruz sozinho até o local de sua crucificação, e por isso um discípulo seu, Simão de Cirene, ajudou o Senhor Jesus a carregar sua cruz.

Nesse ponto, Jesus chega ao seu lugar de crucificação. O mais provável é que a barra transversal estivesse no chão diante do buraco em que seria lançada. E Jesus carregava a barra com a ajuda de Simão de Cirene. Ele é então colocado na cruz e é crucificado pelas mãos e pelos pés, nos centros nervosos mais sensíveis do corpo humano.

Neste momento, imagine Jesus sendo pregado no pulso e nos pés. Seu corpo está se contraindo involuntariamente. O processo de morte começou e o corpo humano chegou ao seu limite. Então Jesus teria sido levantado na cruz, a cruz jogada no buraco enquanto seu corpo tremia violenta e involuntariamente. O que sabemos é que alguns homens levavam dias para morrer e Jesus levou apenas algumas horas. Ele já estava perto da morte.

Neste momento, enquanto as multidões escarneciam e zombavam, enquanto eram feitas apostas sobre quanto tempo um homem viveria, muitos homens buscavam vingança. Eles cuspiam em seus inimigos, urinavam neles, os xingavam, discutiam com eles, mas Jesus não o fazia. Jesus permaneceu amoroso e pronunciou apenas bênçãos com seus últimos suspiros. E como determinamos, para ele elevar seu corpo destroçado a fim de encher de ar seus pulmões teria sido incrivelmente doloroso.

Como resultado, as sete declarações finais de Jesus, chamadas pelos teólogos de sete palavras, eram curtas, mas cada uma delas estava repleta e cheia de amor. “Pai, perdoa-lhes”. Ele diz ao homem que está morrendo com ele: “Hoje estarás comigo no paraíso”. Cuidando de sua mãe que estava presente, vendo seu filho ser executado, ele confia ao seu amigo João: “Cuide de minha mãe”. E então Jesus diz: “Tenho sede”, e colocam uma esponja em sua boca com a ponta de um galho. Essa esponja foi embebida em vinagre de vinho.

Isso fazia parte do antigo kit de campo de um soldado romano. Quando um soldado era enviado à baralha, ele recebia uma esponja do mar. ele embebia em vinagre de vinho na ponta de um galho para se limpar após ir ao banheiro. Era a versão dele de papel higiênico.

Quando Jesus estava amando e quando Jesus estava cuidando e intercedendo até mesmo por seus inimigos, para silenciá-los, eles enfiaram a esponja em sua boca. Isso significa que as palavra restantes de Jesus são ditas com o sabor da evacuação de um soldado em seus lábios. Deste modo, ele então clama: “Meu” Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” O fato de ele fazer isso em voz alta significa que ele provavelmente está sofrendo um ataque cardíaco, e esse é o fim.

Naquele momento, ele se torna amaldiçoado. Ele suportou a ide de Deus e é abandonado. No momento da morte, ele diz: “Está consumado”, e o faz em uma declaração de vitória alta e triunfante. E então ele diz: “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito”. Jesus morreu em poucas horas. Eles não tiveram que quebrar suas pernas para que ele não pudesse se erguer para respirar. Ele morreu rapidamente, e isso novamente cumpriu as antigas promessas, profecias e salmos de que nenhum de seus ossos seria quebrado. Jesus foi declarado morto por um soldado carrasco que estava presente.

Eles então pegaram uma lança e a cravaram em seu lado, sob sua costela, perfurando seu pericárdio, de modo que água e sangue literalmente fluíram de seu lado. Naquele momento, quando Jesus morreu de coração partido a cortina do tempo foi resgada de alto a baixo. A escuridão caiu sobre a terra, embora fosse meio-dia e o cadáver de Jesus foi colocado no túmulo de um homem chamado José de Arimateia. Jesus, é claro, era pobre, mas em uma profecia em Isaías, foi dito: “Que seria sepultado com os ricos em sua morte”. (Isaías 53:9)

Após a morte, José de Arimateia deu a Jesus sua câmara funerária pessoal como um presente. E o corpo de Jesus foi colocado nesse local conhecido e uma grande pedra foi rolada sobre a entrada, pois agora era posse do governo romano. O governo romano afixou um selo de que ela agora era propriedade do Estado e aquela tumba era guardada por soldados romanos para garantir que não houvesse interferência com o corpo. Esse é o registro bíblico da morte de Jesus Cristo.

A crucificação sob a visão pessoal

O que uma morte e um evento histórico antigo significam para você, e não apenas ara sua vida, mas para sua morte. Como é Sexta-Feira Santa, a pergunta que precisamos responder é: “Como isso pode ser uma boa notícia celebrado pelos cristãos na Sexta-feira Santa?” E para compreendermos plenamente e também colhermos os benefícios da morte de Jesus, precisamos entender não apenas que ele morreu ou como morreu, de fato, por que morreu.

E meu amigo, ele morreu por você e por mim. A narrativa da Bíblia é que quando pecamos contra Deus, e todos pecamos, nos colocamos no lugar de Deus. Vivemos independentes. Você, meu amigo, morrerá. Eu morrerei. Todos morreremos. A morte é inevitável. Nos últimos anos, paralisamos o planeta Terra tentando preservar a vida humana. E a verdade é que, um dia, inevitavelmente, a morte chegara para todos. A Bíblia nos diz o porquê.

O salário do pecado, a consequência do pecado, é a morte. O pecado traz a morte. Deus é o Deus vivo e a rebelião contra Deus é uma traição cósmica e resulta na separação de Deus, que é a fonte da vida, e a consequência disso é a morte. Não apenas a morte física, mas a morte espiritual e eterna. A Bíblia usa uma pequena palavra para nos dar uma grande compreensão de por que Jesus morreu. Essa pequena palavra é “Por”. Isaías 53:5 nos diz: “Ele foi ferido por nossas transgressões”. O apóstolo Paulo diz: “Cristo morreu por nós”. (Romanos 5:8) E Pedro diz: “Cristo sofreu uma vez por nossos pecados”. O justo pelos injustos”. (1 Pedro 3:18).

Jesus declarou ser Deus. Ele é o único fundador de uma grande religião mundial que se declarou Deus. Jesus também disse que Ele era sem pecado. Essas duas afirmações não têm igual ou precedente na história humana. Jesus então foi para a cruz e morreu pelo pecado, mas não pelo seu pecado porque ele não tinha pecado. Ele morreu pelo seu pecado, pelo meu pecado, pelo nosso pecado. Na cruz, Jesus Cristo tomou o seu lugar. E se você confiar nele, ele o colocará no lugar dele.

Jesus suportou a ira de Deus para que você pudesse desfrutar da graça de Deus. Jesus sofre a morte para que você pudesse receber a vida. Jesus foi separado do Pai para que você pudesse se reconcilia com o Pai. Jesus entrou na escuridão para que você pudesse passar a eternidade na luz. 2 Coríntios 5:21 diz assim: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus”. Meu querido amigo, preciso que você saiba, o mais importante é o que você acredita sobre Jesus Cristo.

A decisão mais importante que você tomará é se o recebe como seu Salvador ou se o rejeita por seu sofrimento. Você morrerá, e a morte de Jesus pode ser a vitória em sua morte. Se Jesus morreu por você, também ressuscitou por você, e isso será celebrado neste domingo de Páscoa.

A Sexta-feira da Paixão simboliza o sacrifício de Jesus para a redenção da humanidade. Com isso, os cristãos passaram a lembrar essa data com reverência, jejum e penitência. A tradição se consolidou a partir do século IV, após a legalização do cristianismo no Império Romano, quando a Igreja começou a estruturar o calendário litúrgico. Desde então, a Sexta-feira Santa marca o ápice da Semana Santa, antecedendo o Domingo de Páscoa, quando a igreja de Jesus Cristo se reúne globalmente para celebrar a vitória sobre o pecado e a morte e o dom da vida eterno.

Mas este dia, Sexta-Feira Santa, quero que seja o dia em que você recebe Jesus Cristo, que se arrepende do seu pecado e confia nele. Se não o fizer, você morrerá e estará diante de Jesus Cristo. Você será julgado e sentenciado aos tormentos flamejantes eternos do inferno.

Não quero que você vá pra lá, mas esse decisão é sua. Ou Jesus suportou a ira de Deus ou você suportará a ira de Deus. Quero que o dia em que você morrer seja o seu melhor dia, o dia em que o pior de sua experiência termina e o melhor de sua experiência começa. Para nós cristãos, esta vida é o mais próximo do inferno que chegaremos, e Jesus e o céu nos aguardam. Se você rejeitar Jesus, esta vida é o mais próximo do céu que você chegará e a morte, o julgamento e o inferno o aguardam.

Meus amigos, este é o dia da sua salvação. A melhor maneira de se preparar para o Domingo de Páscoa é confiar em Jesus hoje, entregar seus pecados a Jesus hoje. E no domingo, levante-se como ele se levantou e vá à igreja e adore-o como seu Salvador vivo. Estou orando por você. A decisão é sua.

3. A Sexta-feira Santa é realmente um feriado nacional?

Sim. No Brasil, a Sexta-feira Santa é oficialmente reconhecida como feriado nacional, conforme a Lei nº 9.093/95, que regula os feriados religiosos. Isso reflete a profunda influência cristã na formação cultural do país. A data é celebrada com missas, procissões e encenações da Paixão de Cristo em várias cidades. Em outros países de maioria cristã, como Espanha, Itália e Filipinas, a data também é considerada feriado, sendo marcada por expressões de fé públicas e históricas.

4. Como os costumes alimentares refletem o significado do feriado de Sexta-feira Santa?

Historicamente, os cristãos observavam jejum e abstinência de carne na Sexta-feira Santa como forma de penitência e respeito ao sacrifício de Cristo. O peixe, considerado um alimento simples e puro, substitui a carne vermelha nas refeições. Esse costume originou-se ainda nos primeiros séculos do cristianismo e foi reforçado pela Igreja Católica na Idade Média. No Brasil, pratos como bacalhoada, moqueca e peixadas tornaram-se tradicionais neste dia. Com o tempo, a variedade de receitas aumentou, mas o princípio da abstinência permanece entre muitos fiéis.

5. Quais foram os registros históricos mais antigos sobre a Sexta-feira da Paixão?

Os primeiros relatos detalhados da Sexta-feira Santa aparecem nos escritos dos Padres da Igreja, como Tertuliano. Foi advogado em Roma e se converteu ao cristianismo por volta de 185 d.C. Na história da igreja é conhecido como o pai da teologia latina, foi o primeiro líder da igreja primitiva a escrever suas obras em latim. Tertuliano foi ordenado presbítero na igreja de Cartago, localizado no norte da África (155–220 d.C.) e Eusébio de Cesareia (263–339 d.C.).

Eles relatavam o costume dos cristãos de jejuarem e participarem de celebrações silenciosas nesse dia. No século IV, com o Concílio de Niceia (325 d.C.), o calendário cristão começou a ser uniformizado, incluindo a Semana Santa. Desde então, a memória da Paixão passou a ser um momento sagrado para a Igreja em todo o mundo.

6. O que Jesus ensinou sobre sofrimento e redenção?

Jesus não apenas falou sobre amor e perdão, mas viveu essas verdades até a cruz. Em João 15:13, Ele afirmou: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.” A crucificação foi a concretização desse ensino. Mesmo diante da dor, Jesus perdoou os seus algozes: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). A Sexta-feira Santa representa essa entrega total. O ensinamento é claro: o sofrimento pode ter propósito quando há amor e esperança.

7. Houve mudanças no modo como a Sexta-feira Santa é celebrada?

Sim. Na Antiguidade, a Sexta-feira Santa era marcada por jejuns rigorosos e cultos longos. Durante a Idade Média, surgiram encenações da Paixão de Cristo nas praças públicas, prática que continua até hoje. Com o tempo, a liturgia ficou mais acessível e contextualizada. Atualmente, igrejas evangélicas também realizam celebrações específicas para esta data. A tecnologia também transformou a forma de viver o feriado, com transmissões ao vivo de missas e peças teatrais.

8. Quais culturas celebram essa data de forma única?

As manifestações culturais da Sexta-feira da Paixão são diversas. Na Espanha, há procissões solenes com imagens religiosas e penitentes. Nas Filipinas, há dramatizações extremas, incluindo crucificações simbólicas. Em Jerusalém, cristãos do mundo inteiro percorrem a Via Dolorosa, trajeto que teria sido percorrido por Jesus até o Calvário. No México, cidades inteiras se mobilizam para reencenar a Paixão. Essas expressões culturais revelam como o evento da cruz toca corações globalmente.

9. Quais são as frases mais impactantes sobre a Sexta-feira Santa?

Ao longo da história, muitos teólogos e pensadores refletiram sobre a importância desta data:

  • “É a ressurreição que torna a Sexta-feira Santa boa.” – Ravi Zacharias
  • “A Sexta-feira Santa nos desafia a amar de forma radical, assim como fomos amados.” – Desmond Tutu
  • “Na cruz, o amor e a justiça se encontram.” – Billy Graham
  • “A Sexta-feira Santa é a resposta de Deus ao sofrimento humano.” – Timothy Keller

Essas frases resumem o impacto existencial que esse feriado representa.

10. A Sexta-feira Santa tem impacto na sociedade moderna?

Sim. Mesmo em tempos de secularização, a Sexta-feira Santa continua sendo um tempo de reflexão para milhões de pessoas. Ela toca temas como sacrifício, perdão, reconciliação e esperança. Muitos usam o feriado para estar com a família, refletir sobre suas vidas ou praticar atos de solidariedade. Em um mundo ansioso por sentido, o exemplo de Cristo ainda inspira mudanças pessoais e sociais profundas.

11. É uma data comercial, religiosa ou uma lenda?

A Sexta-feira Santa é uma data religiosa, baseada em fatos históricos relatados por testemunhas oculares da época. Não é uma lenda, tampouco um feriado comercial, como acontece com outras datas. Embora o comércio aproveite o período da Semana Santa para vender peixes e chocolates (por causa da Páscoa), o centro da Sexta-feira Santa permanece o sacrifício de Cristo. A autenticidade da data é amplamente respaldada por textos antigos e registros históricos não-cristãos, como os de Tácito e Flávio Josefo.

12. Há mudanças alimentares e de hábitos sociais provocadas por esse feriado?

Sim. Além da abstinência de carne, muitos cristãos escolhem viver esse dia em silêncio, longe de festas e distrações. É comum a prática de oração, leitura bíblica e participação em cultos ou missas. Em algumas culturas, as pessoas evitam até atividades domésticas pesadas ou o uso de certos objetos, como espelhos e instrumentos musicais. Nos últimos anos, essa tradição vem sendo ressignificada, mas o espírito de respeito e recolhimento ainda é forte em muitas comunidades.

13. Como a Sexta-feira Santa é retratada nas Escrituras?

Os quatro Evangelhos oferecem relatos detalhados da crucificação. O Evangelho de Marcos, por exemplo, dedica quase um terço do seu texto aos eventos finais da vida de Jesus. Passagens como Isaías 53 (Antigo Testamento) profetizam esse momento com séculos de antecedência: “Foi traspassado por causa das nossas transgressões”. A Bíblia trata a Sexta-feira Santa como a consumação do plano divino de salvação, em que Cristo, o Cordeiro de Deus, oferece-se em favor da humanidade.

14. Como viver o verdadeiro significado da Sexta-feira Santa hoje?

Viver o feriado de Sexta-feira Santa é mais do que cumprir tradições. É lembrar do amor que se doa, do perdão que cura e da fé que move. É um convite à introspecção e ao compromisso com valores eternos. Seja por meio do jejum, da oração ou de gestos simples de amor, essa data pode transformar corações. O apelo da cruz continua atual: amar até o fim.

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Assista a este ensino bíblico para aprofundar sua compreensão sobre o feriado da Sexta-feira Santa e Domingo de Páscoa,

FAQ – Perguntas Frequentes sobre a Sexta-feira Santa

O que significa Sexta-feira Santa?

A Sexta-feira Santa, também chamada de Sexta-feira da Paixão, é o dia em que os cristãos lembram a crucificação de Jesus Cristo. É uma data marcada pelo silêncio, reflexão e reverência.

Por que é chamada de “Santa” se foi um dia de sofrimento?

Porque o sofrimento de Cristo é visto como sagrado, pois foi por amor à humanidade. Sua morte é entendida como o cumprimento do plano divino de salvação.

Existe base histórica para a crucificação de Jesus?

Sim. Além dos relatos bíblicos, há registros em textos de historiadores como Tácito e Flávio Josefo, que confirmam a crucificação de Jesus sob o governo de Pôncio Pilatos.

Todos os cristãos celebram a Sexta-feira Santa?

A maioria das denominações cristãs reconhece essa data, embora os rituais possam variar. Católicos, ortodoxos e protestantes realizam cultos ou missas especiais nesse dia.

É obrigatório não comer carne na Sexta-feira Santa?

Não é obrigatório para todos, mas é uma tradição fortemente respeitada pelos católicos. Muitos evangélicos e cristãos em geral também optam por essa prática como forma de consagração.

A Sexta-feira Santa sempre cai no mesmo dia?

Não. Ela é uma data móvel, pois depende do calendário lunar. É celebrada na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, geralmente entre março e abril.

Qual é a relação entre Sexta-feira Santa e domingo de Páscoa?

A Sexta-feira Santa marca a morte de Jesus, e o Domingo de Páscoa, sua ressurreição. Juntas, essas datas formam o centro da fé cristã.

O que posso fazer para honrar a Sexta-feira Santa?

Você pode jejuar, orar, participar de uma celebração religiosa, ler os relatos bíblicos da Paixão e meditar sobre o significado do sacrifício de Cristo em sua vida.

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